sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Ideologia de Gênero e banheiros mistos

Ideologia de Gênero e banheiros mistos

Uma frase pichada no banheiro feminino da FMU, uma faculdade no bairro da Liberdade, em S. Paulo, diz: ‘Respeite o espaço das mulheres. Macho de saia, não“. As alunas escreveram isso como recado para um transexual que existe lá. Elas estão revoltadas porque o homem, travestido de mulher, está usando o banheiro feminino.[i]
Numa postagem no facebook, uma aluna desabafou: “Agora eu sou homofóbica por achar um absurdo que queiram me obrigar a aceitar que homens que acham que são mulheres, sei lá por qual loucura, têm o DIREITO de usar o mesmo banheiro que eu! E eu que sou a louca que não entende nada, coisa bizarra...” E outra aluna acrescentou: “Aconteceu comigo também, quando falei da possibilidade de um estupro, quase me enforcaram.
Esta confusão está acontecendo porque em março de 2015 foi publicada uma resolução de um órgão da Secretaria de Direitos Humanos em defesa dos homossexuais, lésbicas, travestis etc… a lista é quase infinita. Tal resolução dizia que o aluno “transgênero” poderá escolher se vai usar banheiro masculino ou feminino, bem como o tipo de uniforme (masculino ou feminino) de acordo com o “gênero” escolhido.[ii]
A vice-presidente do referido órgão, Samanda Alves, reconhece que essa resolução não tem força de lei e se queixa que “ainda não existe no Congresso Nacional um marco regulatório que dialogue com anseios da população LGBT“. E, quase querendo se consolar, acrescenta: “15 conselhos estaduais de educação já soltaram resoluções neste sentido“.
wpid-167_4817_6961À primeira vista, essa questão dos banheiros parece uma discussão banal dentro de uma faculdade qualquer. Contudo, trata-se de mais um capítulo da famigerada ideologia de gênero. Primeiro, quiseram destruir a ordem natural posta por Deus na Terra quando criou o homem e a mulher. Essa ideologia quer criar um ser quase assexuado, de maneira igualitária. Agora, querem destruir a distinção entre os dois sexos fazendo com que seja natural o uso de banheiros únicos por pessoas de ambos os sexos ou por aqueles que se identificam de forma diferente. Não haveria mais as palavras “homens” e “mulheres” nas portas dos banheiros, mas um símbolo qualquer que represente os mais de 50 “gêneros” que o Facebook diz que existem. Desta forma, quebram-se tudo aquilo que chamam de “tabu” e de modo especial a palavra pudor.
 Isto é o reino da loucura ou, talvez, do demônio que se vai implantando.



[i] http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2016/11/aluna-trans-diz-sofrer-preconceito-ao-usar-banheiro-feminino-em-faculdade.html
[ii] http://g1.globo.com/educacao/noticia/2015/03/aluno-transgenero-podera-escolher-o-banheiro-e-o-tipo-de-uniforme-escolar.html

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Uma geração de alienados cibernéticos

Uma geração de alienados cibernéticos

O uso do celular tem causado em certas pessoas uma dependência semelhante àquelas dos viciados em álcool ou drogas alucinógenas. Assim como existe a dependência química, existe também a dependência comportamental. E o uso exagerado da internet e do celular está se tornando um problema patológico.
Vemos aqui o contraste entre duas gerações: a do quadro na parede (Rembrandt, “The Night Watch”) e a geração dos alienados da cibernética, completamente voltados para os seus smartphones. São duas épocas e duas civilizações representadas na mesma fotografia.
Em entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo”, no dia 13 de setembro p.p., Dr. Cristiano Nabuco, psicólogo do Hospital das Clínicas de S. Paulo, afirmou que “estamos criando uma geração de alienados”. O uso exagerado dos smartphones seria uma das causas desse mal em nossa sociedade.
Em todos os lugares – nas ruas, nos aeroportos, nos meios de transportes, nos restaurantes, na escola etc. – vemos pessoas com a atenção posta em seus smartphones. Até mesmo num jantar ou almoço em família, ao invés de conversarem ou discutirem a respeito de um assunto de interesse geral, muitos ficam conectados às redes sociais passando mensagens e se comunicando com outros “amigos” virtuais que nem sequer os conhecem pessoalmente.

Além disso, o smartphone tem sido um problema nas salas de aula não só entre os adolescentes do curso médio, mas até mesmo entre universitários ou graduados. Assim, observa o Dr. Nabuco: “Grande parte das informações que nos chegam pelos smartphones são absolutamente irrelevantes. Essa alternância de operação mental de ler um livro e parar para ver o celular, ouvir o professor e checar o celular, debruçar sobre um trabalho e voltar para o celular, começa a criar um padrão onde progressivamente o cérebro vai perdendo a capacidade de se aprofundar. A ponto de hoje, muitas vezes, quando nós vamos dar aula para os jovens na universidade e na graduação, eles não conseguem mais se debruçar e se aprofundar sobre textos mais densos. Eles perderam a capacidade de concentração. O manuseio contínuo das redes sociais, das buscas, da música e da fotografia, à ‘caça’ ao Pokemon, tudo isso cria uma poluição que compromete profundamente a lógica e a capacidade de raciocínio (...) Eles não conseguem mais se debruçar e se aprofundar sobre textos mais densos. Eles perderam a capacidade de concentração”. (os destaques são nossos)

Dependência tecnológica


O uso do celular tem causado em certas pessoas uma dependência semelhante àquelas dos viciados em álcool ou drogas alucinógenas. Assim como existe a dependência química, existe também a dependência comportamental. E o uso exagerado da internet e do celular está se tornando um problema patológico. Alguns, segundo o entrevistado, chegam mesmo a explicitar: “O celular é meu Prozac virtual, cada vez que eu me sinto mal eu vou para o smartphone e lá eu encontro tudo”.

Contudo, não é só o Dr. Cristiano Nabuco que revela tais problemas em relação ao uso exagerado do celular. Outros estudiosos e sociólogos também já manifestaram preocupações. Cal Newport, em seu livro “Deep Work”, afirma que os smartphones e outros dispositivos acostumam o cérebro a estar constantemente distraído. Ele constata que os seus usuários vivem em um estado de atenção dividida e não conseguem se concentrar para fazer seu verdadeiro trabalho, pois tais dispositivos deterioram a capacidade de pensar e trabalhar com profundidade.

John Horvat II , autor do best-seller “Return to Order” observa, por sua vez, que “o abuso de smartphones é produto de uma sociedade frenética e desequilibrada. Não se trata somente do telefone, mas daquilo que poderia ser chamado de intemperança frenética, onde todos têm que ter tudo, instantaneamente e sem esforço. Chegou a hora de uma volta à família, à comunidade, à fé — coisas permanentes que realmente importam e não devem ser interrompidas.” (Cfr. http://ipco.org.br/ipco/por-que-gente-esperta-usa-telefone-burro)