quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Ideologia de gênero para crianças

Ideologia de gênero para crianças

Está causando polêmica um livro publicado recentemente no Reino Unido que propõe ensinar Ideologia de Gênero para crianças a partir dos 7 anos de idade. O livro intitulado Can I Tell You About Gender Diversity?   (Posso lhe falar sobre a diversidade de gênero?), de autoria de  C J Atkinson, foi aprovado pelo Departamento de Educação daquele país.[i]
A distribuição da obra está a cargo de Educate & Celebrate, uma entidade financiada pelo governo do Reino Unido que trabalha para “transformar escolas e organizações em LGBT + lugares amigáveis (sic)“.[ii]
A empresa Jessica Kingsley Publishers, com sede em Londres, disse que esse é “o primeiro livro para explicar a transição médica para crianças com sete anos ou mais“. Cópias do livro serão enviadas para 120 escolas com as quais Jessica Kingsley trabalha e espera que centenas delas sejam adquiridas por  outros professores
O porta-voz da Editora disse que: “este livro vai desencadear discussão na sala de aula e em casa, respondendo a perguntas difíceis que as crianças podem ter sobre a diversidade de gênero.”  Ele  observou ainda que a introdução de banheiros mistos e sem pronomes binários (ele e ela) é um importante passo para a Ideologia de Gênero.
Termos como “senhoras” e “senhores”,  “meninos” e “meninas” são condenados no livro para que os estudantes transgêneros não sejam discriminados.
O livro começa com uma historinha:
Meu nome é Kit e tenho 12 anos. Eu moro em uma casa com minha mãe e meu pai, e nosso cachorro, Pickle. Quando eu nasci, os médicos disseram a minha mãe e meu pai que eles tinham uma menina, e assim durante os primeiros anos da minha vida, foi assim que meus pais me criaram. (…) Eu não estava muito feliz assim. “
Kit então começa a vestir roupas de meninos, usar pronomes masculinos e os pais mudam o seu nome para Christopher. A personagem discute a possibilidade de cirurgia para a mudança de sexo e, aos 16 anos, toma hormônios masculinos para que seu corpo tenha as mudanças que ocorrem na puberdade dos meninos.
Daily Mail disse que o livro é “um conjunto desconcertante de termos alternativos” como “cisgender” empregado para “crianças que pensam em si mesmas como sendo o gênero que nasceram” e outros mais absurdos ainda, como: “panromânticos”, “intersex” e “xe
Líderes religiosos e alguns políticos do Reino Unido dizem que o livro é prejudicial para as crianças. O autor do livro retrucou, dizendo: “nós chamamos  isso de “trans-pânico”, ou seja, um pânico contra essa ideologia absurda e nociva. “O mundo está mudando; um livro como esse é necessário”, acentuou.
A jornalista Sarah Vine criticou o livro em sua coluna no Daily Mail: “Ao tentar melhorar a vida de uma pequena minoria, nós estamos ameaçando a sanidade das crianças normais – e sim, vou dizer – crianças normais. É hora de acabar com essa tolice.”[iii]
*   *   *
Já comentamos aqui um estudo publicado pela revista The New Atlantis sobre “Sexualidade e Gênero: achados das Ciências Biológicas, Pscicológica e Social” de autoria de dois dos principais estudiosos sobre saúde mental e sexualidade da atualidade, que são os Drs. Lawrence Mayer e Paul McHugh. Nesse trabalho, esses cientistas  constataram que “apenas uma minoria de crianças que sofrem de identificação com o gênero continuará a ter o mesmo problema na adolescência ou na idade adulta.”
Os Drs. Lawrence e McHugh demonstram também preocupação com a intervenção médica proposta para crianças: “Estamos preocupados com a crescente tendência para incentivar as crianças com problemas de identidade de gênero para a transição para o seu gênero preferido através de procedimentos médicos e, em seguida, cirúrgicos. Há pouca evidência científica sobre o valor terapêutico das intervenções como atrasar a puberdade ou modificar as características sexuais secundárias dos adolescentes. “ Os membros da população transgênero também estão em alto rico de sofrer problemas de saúde mental.
Apesar desses abalizados estudos, continua a existir um forte lobby da agenda homossexual para propagar a famigerada Ideologia de Gênero no mundo inteiro. Por quê? Qual o interesse disso?
Só pode ser uma revolta contra Deus que fez o Homem à sua imagem e semelhança. Nesse sentido, tal ideologia parece ter sido inventada pelo próprio demônio que tenta destruir a todo custo a obra do Criador.
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Bibliografia:
[i] https://www.lifesitenews.com/news/uk-children-starting-at-age-7-will-study-reading-writing-gender-transitioni
[ii] http://www.educateandcelebrate.org/

sábado, 14 de janeiro de 2017

Feminista culpa a sociedade por chacina em Campinas

Feminista culpa a sociedade por chacina em Campinas

“O dia em que a mulher se tornar mãe segundo seu prazer, esposa sem marido, sem nenhum dever para quem quer que seja, nesse dia a sociedade desmoronará espantosamente para a anarquia, mais do que desmoronou na Rússia pelo bolchevismo.” São Luis Orione
Chocou o país um crime bárbaro ocorrido em Campinas, SP, nos primeiros minutos de 2017. Um homem armado com uma pistola invadiu a casa de uma família que celebrava a entrada do Ano Novo. Ele não se conformava com a separação de sua esposa e por não poder visitar o filho de 8 anos. A mulher, o filho e mais 10 pessoas foram assassinadas friamente. Em seguida, o homem se matou.
Antes, porém, o assassino havia escrito uma carta descrevendo os motivos que o levaram a cometer este crime. Nesta carta, ele se referia à esposa e a outras mulheres da família como vadias.
Numa entrevista concedida à BBC Brasil, a feminista Márcia Tiburi, que se diz especialista em questão de gênero, ao analisar esse fato, afirma que o assassino não cometeu o crime sozinho. Segundo ela, a culpa é da sociedade machista: “Eu diria que esse cidadão seria, no nível do senso comum, apenas um pobre coitado que realiza algo que é da ordem do desejo coletivo. É um desejo forjado por uma estrutura social machista e que nesse momento perde seu freio.” (1)
Assim, a feminista generaliza: “se você for ler discursos mais rebuscados na mídia tradicional, na Bíblia (sic), nos textos clássicos da história, você encontra o mesmo tipo de conteúdo, a mesma estrutura simbólica de ódio às mulheres. Como há um ódio histórico aos judeus, aos negros.” A feminista só faltou dizer que Adão era machista, ou mesmo culpar a Deus que criou o sexo masculino. Até lá vai o ódio das feministas contra o sexo masculino.
O seu ódio contra a dita “sociedade machista” vai ainda mais longe: “Ele não inventou essa matança sozinho. Ele pode ter maquinado essa chacina sozinho, mas não inventou esse assassinato das mulheres sozinho. Ele pode ter atirado sozinho, mas o que ele fez é simbolicamente muito mais grave.” E continua: “Ele, em que pese sua culpa, é mais um cidadão que foi destruído pelo machismo. Não é mais vítima do que as vítimas que ele causou, mas ele é também vítima de um sistema dos quais todos nós somos vítimas. A gente não deve colocar a culpa no indivíduo, a culpa é de um sistema de um imaginário de ódio às mulheres que deixa os indivíduos descompensados.” (Os destaques são nossos)
A entrevistada fala de um “imaginário de ódio às mulheres”, mas o que transparece em suas palavras é um ódio ao sexo masculino.

A revolução feminista é contra a família e a favor do aborto

A pretexto de igualdade, as feministas se tornaram, elas próprias, antifemininas. Elas procuram tirar das mulheres o caráter feminino da mulher delicada, recatada e casta, voltada para a maternidade.
Frases como “se o papa fosse mulher, o aborto seria legal” e “tire seus rosários dos meus ovários” estavam entre as pichações feitas por feministas na Catedral da Sé em São Paulo, no final de outubro de 2015
A mulher na sociedade é profundamente respeitada. Até há pouco tempo atrás, isto se manifestava até nos pequenos gestos: os homens quando passavam por uma mulher tiravam o chapéu para cumprimentá-la, nos transportes públicos cediam seus lugares etc. As moças solteiras eram protegidas pela família, as senhoras casadas eram respeitadas pelos maridos, as anciãs eram vistas como a matriarca da família. Contra tudo isso investiu a revolução feminista. Ela produziu um modo tosco na mulher que chega às vezes ao grotesco e imoral. As feministas querem destruir o matrimônio, a família,  e são a favor do aborto.
Algumas feministas americanas chegam a afirmar que uma mulher que tem relação com um homem está se submetendo ao machismo. A reprodução humana se daria por métodos artificiais e os homens receberiam hormônios para produzir leite e amamentar as crianças.
Após as primeiras feministas que eram contra o sexo masculino, surgiram, em determinado momento, aquelas que afirmavam que não deveria existir nem mesmo a distinção de sexo. É o que afirma a feminista Shulamith Firestone: “E como o objetivo final da revolução socialista não era a eliminação do privilégio da classe econômica, mas a distinção de classe, em si, do mesmo modo o objetivo final da revolução feminista, ao contrário do primeiro movimento feminista, não é só a remoção do privilégio masculino, mas a própria distinção de sexo.”
ideologia de gênero é a meta mais avançada do feminismo. Através da cirurgia de mudança de sexo, ela quer acabar com a diferença entre homem e mulher. Contudo, segundo o Dr. Paul R. McHugh, ex-chefe da ala de psiquiatria do famoso Hospital Johns Hopkins, em Baltimore, estado americano de Maryland, a mudança de sexo é biologicamente impossível: “A cirurgia não transforma o homem em mulher ou vice-versa. Pelo contrário, eles se transformam em homens feminizados e mulheres masculinizadas”. (2)

Profecia de São Luís Orione sobre a revolução feminista

Nos anos 20 do século passado, São Luis Orione (foto aabaixo) comentava sobre a situação social e cultural das mulheres e previu a revolução feminista que destruiria a família:
É cristão, é caridoso ocupar-se da condição da mulher, ou melhor, da família cristã. O ataque, por ora ainda latente, contra esta fortaleza social que é a família cristã, guardada e mantida pela indissolubilidade do matrimônio, prestai atenção, amanhã tornar-se-á furioso. O feminismo é uma parte importantíssima da questão social, e a nossa falha, ó católicos, é o de não tê-lo compreendido logo. Foi um grande erro. O dia em que a mulher, libertada de tudo aquilo que chamamos a sua escravidão, se tornar mãe segundo seu prazer, esposa sem marido, sem nenhum dever para quem quer que seja, nesse dia a sociedade desmoronará espantosamente para a anarquia, mais do que desmoronou na Rússia pelo bolchevismo.” (3)
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Bibliografia: