Decisão judicial causa histeria no lobby
homossexual
Por Jurandir Dias
A Justiça Federal do DF concedeu uma liminar permitindo que
psicólogos do País ofereçam terapias de “reversão sexual” a homossexuais. O
tratamento é proibido pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) desde 1999. A
determinação é do Juiz federal Waldemar Cláudio de Carvalho atendendo a uma
ação movida por um grupo de psicólogos que pedia a suspensão da resolução 01/99
do CFP.
Segundo o magistrado, psicólogos se encontram
impedidos de fazer atendimento clínico ou promover estudos científicos acerca
da reversão sexual, o que afeta, segundo ele, “os eventuais interessados nesse tipo de assistência psicológica”.
O fato, porém, causou profundo descontentamento no meio dos
homossexuais ativistas e teve muita repercussão na imprensa e nas mídias
sociais.
Em sinal de protesto, o líder ativista LGBT, diretor executivo
do “Grupo Dignidade”, Toni Reis, enviou um requerimento ao INSS (Instituo
Nacional de Seguro Social) solicitando aposentadoria compulsória para todos os
homossexuais. A atitude é uma ironia contra a medida judicial. Assim, declara
Toni Reis: “Vamos
formalizar, usar os mesmos argumentos utilizados pelo juiz de Brasília. Quero
receber a primeira aposentadoria por doença gay.” [1]
O pedido, feito em nome do ativista do lobby homossexual, pretende abrir
precedente no INSS: “Já temos mais de 70
pessoas que pediram o modelo para também pedir aposentadoria. Se somos doentes,
somos inválidos. Logo, temos que nos aposentar”, argumenta.
O pedido ainda calcula o que seria uma
aposentadoria para o líder do “Grupo Dignidade”: “Como ainda não existe tabela para essa doença, sugerimos que o valor
mensal do benefício seja 24 salários mínimos, com isenção de todo e qualquer
imposto por motivo de crença (ou melhor, doença), e com direito a passaporte
diplomático para poder empregar o tempo ocioso em viagens ao exterior, buscando
a cura em centros avançados, e também divulgando a boa nova brasileira relativa
à cura do ‘homossexualismo’.”
Desonesto ou analfabeto
O advogado e Mestre em Direito pela PUC-SP,
Antonio de Moura, foi incisivo ao criticar a mídia que deturpou o sentido da
liminar: “Quem afirma que esta decisão judicial ‘tratou a homossexualidade como doença’
ou que ‘foi instalada a cura
gay’ é muito desonesto ou analfabeto. Não
há meio termo. É desonesto quem entendeu – e sabe que não é nada disso. É
analfabeto quem leu e não entendeu – porque o Juiz Federal não disse nada
(nada!) sobre considerar doença.”[2]
E continua: “Pelo contrário, a decisão preserva a redação
integral da Resolução nº 01/1999 do Conselho Federal de Psicologia, apenas afirmando que ‘a fim de
interpretar a citada regra em conformidade com a Constituição, a melhor hermenêutica
a ser conferida àquela Resolução deve ser aquela no sentido de não privar
o psicólogo de estudar ou atender àqueles que, voluntariamente, venham em busca
de orientação acerca de sua sexualidade, sem qualquer forma de censura’.”
Embora o homossexualismo
não seja considerado doença, no Código Internacional de Doenças existem as
seguintes classificações no CID10-F64: Transtornos de identidade sexual; F64.0
Transexualismo; F64.1 Travestismo bivalente; F64.2 Transtorno de identidade
sexual na infância; F64.8 Outros transtornos de identidade sexual; F64.9
Transtorno não especificado de identidade sexual.[3]
A posição do católico face ao homossexualismo
O homossexualismo é um
pecado que repugna até aos demônios. Assim revelou Nosso Senhor Jesus Cristo a Santa
Catarina de Siena:
“Esse pecado, aliás, não desagrada somente a mim. É
insuportável aos próprios demônios, que são tidos como
patrões por aqueles infelizes ministros. Os demônios não toleram esse pecado.
Não porque desejam a virtude; por sua origem angélica, recusam-se a ver tão
hediondo vício. Eles atiram as flechas envenenadas de concupiscência, mas
voltam-se no momento em que o pecado é cometido”.[4]
Em entrevista concedida à TV
SBT em 29 de outubro de 1992, o Prof. Plínio Corrêa de Oliveira dá o seguinte
conselho a uma pessoa que tiver tendência ao homossexualismo:
“Eu distingo um
jovem que tenha pendores homossexuais, mas que não atenda ao clamor desses pendores
e que portanto se vence, de um jovem que capitula diante desses pendores e
portanto cede à prática da homossexualidade.
“Se se trata de
um jovem que tem tendência para a homossexualidade, mas que tem bastante energia,
bastante domínio sobre si mesmo para resistir a essa tendência, eu diria a ele
que eu o respeito e que eu o admiro e que peço a Deus que continue a ajudá-lo
para que ele se mantenha puro, sem prática sexual condenável, que se ele tiver
possibilidade de casar-se, case-se; eu só posso elogiá-lo nisso, e está
acabado.
“Agora, se se
trata de um jovem que caiu na prática homossexual, eu não posso deixar de ver
nele uma criatura de Deus. Enquanto criatura de Deus, não posso deixar de
desejar o bem dele, a salvação dele. E enquanto criatura de Deus também não
posso deixar de o tratar com dignidade e respeito. Portanto, é nesses
sentimentos que eu diria a ele o seguinte: Meu caro, eu compreendo que é
difícil, é até heroico uma pessoa que abandonou a prática da pureza para se
deixar arrastar por uma prática como essa, que é difícil abandoná-la. Mas a
experiência mostra que é possível desde que você tome as precauções necessárias
para não ser arrastado por essa prática. Quer dizer, você não se dê com pessoas
que o convidem para isto, não se meta nos ambientes em que isto se pratica, e
procure sobretudo desviar sempre seus olhares e seus pensamentos de práticas
dessa natureza. Você, se conseguir isto, terá conquistado uma vitória brilhante
e eu não só o felicitarei nessa ocasião como desde já o incito a iniciar a sua
luta.
“Se você não quiser, se esse esforço realmente grande,
mas tão nobre, você preferir não o realizar para dar lugar às fruições
ilegítimas a que sua natureza desordenada aspira, eu não posso deixar de
lamentar, de ficar rezando para que Deus tenha pena de você e um dia o toque
pela graça e o erga com as melhores disposições.”[5]
[1] http://paranaportal.uol.com.br/geral/apos-justica-liberar-cura-gay-lider-lgbt-pede-aposentadoria-compulsoria/
[2] http://www.ilisp.org/artigos/pare-com-histeria-justica-nao-autorizou-tratamento-da-homossexualidade-como-doenca/
[4] https://ipco.org.br/ipco/tfp-americana-contra-o-satanismo-nas-escolas/#.WcMq4IyPLIU
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