Ideologia de Gênero nos esportes e homofobia
Por Jurandir Dias
A presença de jogadores transgêneros no meio
esportista feminino, especialmente no vôlei, tem causado revolta nas jogadoras.
O caso mais recente foi o do transexual Tiffany, do Vôlei Bauru. A jogadora do
Nestlé-SP e da seleção brasileira, Tandara,
se opôs à presença do transexual na Superliga Feminina de Vôlei.
“É um assunto delicado. Muitas atletas se
posicionaram e receberam críticas. Eu estava me resguardando, esperando esse
jogo, porque sabia que seria questionada. Por isso, estudei, conversei com
especialistas, como nosso fisiologista, preparador físico, fisioterapeuta,
entre outros, e hoje posso dizer que não concordo com a participação da Tifanny
na Superliga Feminina”, declarou Tandara.
Tandara agumenta que Tiffany, por ser do
sexo masculino, “tem mais massa muscular,
quadril mais fino, o que favorece a impulsão, tem
pulmão maior e leva vantagem”.
“Não é homofobia, é fisiologia”
Há uma forte pressão feita
pelo lobby homossexual ao classificar
de “homofóbica” toda e qualquer pessoa que defenda os valores morais da
civilização cristã e se opõe à famigerada Ideologia
de Gênero. Neste sentido, Tandara, com receio de ser classificada como
homofóbica, declara: “É um assunto
delicado e merece estudos. Mas, quero
deixar claro que não é homofobia, é fisiologia”.
O site acidifital[i] observa que “outras jogadoras de vôlei já tinham se
posicionado contrárias à participação de transexuais em categorias esportivas
femininas”.
Prossegue o site: “Em janeiro, a ex-jogadora de
vôlei católica Ana Paula Henkel expressou sua ‘preocupação’ diante da ‘total
desvirtuação das competições femininas que ocorre atualmente com a aceitação de
atletas que nasceram homens, que desenvolveram musculatura, ossos, capacidade
pulmonar e cardíaca como homens, em modalidades criadas e formatadas
especificamente para mulheres’.
“A verdade mais óbvia e respeitada por todos os envolvidos no esporte é
a diferença biológica entre homens e mulheres. Se não houvesse, por que
estabelecer categorias separadas entre os sexos?”, questionou em uma ‘Carta
aberta ao Comitê Olímpico Internacional’, publicada no site do jornal
‘Estadão’.
“Para Ana Paula, o que se assiste
atualmente são ‘entidades esportivas
fechando os olhos para a biologia humana na tentativa de ludibriar a ciência em
nome de agendas político-ideológicas’”. (Os grifos são nossos)
Homofobia não existe
A palavra “homofobia” é um termo chavão que os
propulsores da Ideologia de Gênero criaram
para fazer pressão sobre seus adversários, com forte impacto emocional. Vários
países têm criado leis “anti-homofóbicas “
e levado muitas pessoas à prisão com base em tal legislação.
Convém
acentuar, entretanto, que “homofobia” não tem base científica. Ela foi criada
pelo psicólogo norte americano George Weinberg em 1966, a pedido de uma
organização denominada Gay Activist
Alliance (GAA). Esse psicólogo publicou em 1972 o livro Society and the Healthy Homosexual, no
qual forjou o termo “homofobia”.
Em artigo publicado no site do IPCO em 29 de março
de 2011, observa Alejandro Ezcurra: “Em
psiquiatria, fobia é uma obsessão sob a forma de temor patológico[ii].
Só ocorre em casos extremos e muito específicos: pode haver fobias, por
exemplo, contra o que ameace a saúde ou a integridade de uma pessoa. Mas seria
absurdo qualificar de fóbico a quem, por exemplo, evita normalmente aquilo que
prejudica sua saúde ou sua integridade física. E muito menos se pode carimbar
de “homofóbica” — ou seja, de doentes mentais! — a esmagadora maioria de
pessoas que, em países como o Brasil, seguindo princípios de razão natural
ancorados na Lei moral e admitidos unanimemente durante milênios por todos os
povos civilizados, defendem a saúde do organismo social e desejam proteger a
família face à presente ofensiva publicitária e legal de poderosos lobbies homossexuais.”[iii]
E conclui: “Até agora
ninguém conseguiu demonstrar a existência de tal patologia, nem poderá fazê-lo.
Mais fácil será demonstrar que existe o lobisomem ou a sereia… Em suma, o
epíteto só procura neutralizar a reação das grandes maiorias e estigmatizar os
que se preocupam deveras pelo porvir da Nação e da família, e pela proteção à
população infantil.”
Assim, podemos notar que não só a Ideologia de Gênero carece de base
científica, mas também faz uso de meios enganosos para impor-se à sociedade.Trata-se de uma ideologia maquiavélica e demoníaca cujos fins antinaturais “justificam”
seus meios com vistas à destruição da família e da civilização cristã.
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