A
ditadura da Ideologia de Gênero
Por Jurandir Dias
A Ideologia de Gênero quer impor-se “na lei ou na marra”, do mesmo modo como os movimentos sociais
revolucionários querem a reforma agrária
a todo o custo, legal ou ilegalmente. Como ela não o consegue pela lei, está
sendo implantada “na marra”, ou seja,
através de decisões dos poderes judiciais em diversos países. Isto acontece
porque os juízes não devem satisfação à opinião pública, conforme declarou cinicamente
certa vez um magistrado brasileiro. Pela lei é mais difícil, porque os
legisladores são escolhidos por eleitores, cuja esmagadora maioria é contrária
a essa absurda ideologia.
Apesar de não haver
legislação específica, juízes de vários países ditos desenvolvidos como a
Noruega, a Alemanha, os Estados Unidos etc. já condenaram pessoas por
discordarem da Ideologia de Gênero. O
judiciário brasileiro está a seguir esta mesma conduta.[1]
Recentemente, a psicóloga Marisa Lobo (foto ao lado) foi condenada a pagar a exorbitante multa de 30 mil reais. Eis a notícia no site
Conexão Política: “Devido à postagem de um vídeo no Facebook, onde denunciou discursos que,
em sua opinião, favorecem a aceitação social da pedofilia, ela foi processada.
Perdeu e foi condenada a pagar R$30.000,00 por ‘dano moral’. O juiz do
caso entendeu que a postagem de Marisa gerou ‘violência’ contra a pessoa que
ela denunciava, pois os cerca de 5 mil comentários na página da psicóloga
mostravam sua indignação contra esse discurso de que um pedófilo é ‘vítima de
seus desejos’.”
“No momento –
continua – ela enfrenta três outros
processos na justiça. Dois deles por suas opiniões públicas contra a ideologia
de gênero. Um deles é de um professor da Universidade Federal da Bahia,
defensor da ‘teoria queer’, que acusa a psicóloga de ofender sua honra por
ela ter se posicionado contra o que ele defende.”[2]
Certa vez, o Ministro
Gilmar Mendes declarou: “De vez em quando nós somos esse tipo de Corte
que proíbe a vaquejada e permite o aborto”.
Agora, tal Corte parece querer proibir qualquer pessoa afirmar que menino nasce
menino e menina nasce menina.[3]
As Supremas Cortes às vezes cometem supremos
absurdos.
[1] https://ipco.org.br/ideologia-de-genero-familia-e-igualitarismo/
[2] http://conexaopolitica.com.br/brasil/nossa-colunista-marisa-lobo-foi-processada-por-se-opor-a-ideologia-de-genero/
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